O
fenômeno das embalagens PET
O boom
das embalagens PET, que fizeram sua estréia mundial nos anos 70, foi
desencadeado a partir do desenvolvimento de tecnologias de transformação
que permitiram sua produção em larga escala e a baixo custo. Os grandes
fabricantes passaram, então, a substituir as embalagens tradicionais
pelas práticas embalagens de PET. Com seu conjunto de vantagens –
transparentes, leves, inquebráveis, de designs diferenciados –,
as embalagens PET rapidamente conquistaram a indústria e os
consumidores.
No
Brasil, a novidade chegou na década de 90. O crescimento foi tão
expressivo que a produção nacional de PET saltou de 70 mil toneladas em
1994 para aproximadamente 374 mil toneladas em 2005. E a tendência de
adoção do PET em substituição a outros materiais se mantém. Prova disso
é a expansão da demanda mundial, calculada hoje em mais de 7 milhões de
toneladas/ano.
Reciclar é preciso
Se o
avanço vertiginoso das embalagens PET mudou radicalmente hábitos de
consumo, também gerou desafios para a indústria e a sociedade, que
buscam caminhos para tratar o volume de descarte gerado. As previsões de
crescimento do mercado só tornam ainda mais imperiosa a necessidade de
as sociedades se dedicarem à reciclagem.
Atualmente, nos centros urbanos, cada indivíduo gera cerca de 1 quilo
por dia de descartes sólidos. Embora o PET não seja o plástico mais
produzido (representa apenas 7,5% dos plásticos, aproximadamente), é
100% reciclável. Reutilizá-lo traz inúmeros benefícios socioambientais,
energéticos e econômicos.
As taxas
de reciclagem de PET no Brasil já superam a marca de 45% – um patamar
que pode ser considerado excelente, levando-se em conta o tempo que o
país iniciou essa atividade e a deficiente logística brasileira para
resgatar materiais recicláveis. Mas há oportunidades para avançar mais,
por exemplo, por meio do incremento dos sistemas de coleta seletiva.
As
vantagens da reciclagem
30%
Reciclar
o PET traz vantagens para todos.
Para o
País:
representa economia de divisas, uma vez que propicia redução nas
importações de matéria-prima (petróleo ou a própria resina virgem).
Para o
meio ambiente:
poupa as
fontes não-renováveis de energia (as matérias-primas básicas do PET são
derivadas do petróleo) e reduz o impacto ambiental do descarte de
embalagens. Mais: contribui para reduzir os gastos públicos com
tratamento do lixo e para aumentar a vida útil de locais de deposição.
Para a
indústria:
as
empresas que utilizam o PET revalorizado se beneficiam das vantagens
econômicas representadas pela reutilização do material descartado.
Para a
sociedade e a geração de empregos:
impulsiona o surgimento de indústrias dedicadas à reciclagem e
atividades relacionadas. São novas empresas, que recolhem impostos e
geram empregos diretos e indiretos, na medida em que estimulam o
crescimento da rede de coleta que já se ocupa de outros materiais como
vidros, papéis e latas.
Você
sabia?
• Fazer
uma garrafa de PET reciclado representa uma economia de energia de 93%
em relação à produção da mesma embalagem com resina virgem, considerando
as várias etapas de transformação do polímero desde o petróleo.
• A
capacidade dos lixões e aterros sanitários, principalmente nos grandes
centros urbanos, está próxima da saturação, demandando ações urgentes em
favor da coleta seletiva e da reciclagem.
• A
captação de materiais recicláveis (embalagens PET entre eles) é fonte de
renda de cerca de 200 mil famílias em todo o Brasil.
O processo
da reciclagem
Muito
amigável em relação ao meio ambiente, o PET é de fácil reciclagem,
mantendo elevadas características técnicas que garantem inúmeras
aplicações em diferentes mercados.
O PET
pode ser reciclado de maneira mecânica, energética ou química. A
reciclagem mecânica é a mais aplicável ao PET no Brasil. Trata-se de um
processo mais simples, em relação à reciclagem química, permitindo
razoável controle nas características e na qualidade do produto final,
agregando adequado valor ao produto e à sociedade.
A
reciclagem mecânica consiste na conversão das embalagens em flakes ou
grânulos que podem ser reutilizados na fabricação de novos produtos.
Suas etapas básicas abrangem o sistema de coleta e triagem de garrafas,
separação em função das cores e outros plásticos, moagem, lavagem e
outras transformações termomecânicas de grau técnico mais elevado.
Nesse
processo, as características técnicas do PET são mantidas muito próximas
dos níveis da resina original.
Assim, o
material reciclado permite obter embalagens não-alimentícias tão boas
quanto as produzidas com PET virgem.
Em
resumo, o PET reciclado reúne todas as características que fazem dele um
produto alinhado aos modernos conceitos de sustentabilidade: contribui
para a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais
não-renováveis, gera renda para os setores mais carentes da sociedade,
dinamiza a indústria e a economia e atende o consunidor com embalagens
práticas e bonitas.
Alya
Eco, a fibra que já foi garrafa
As
vantagens do PET reciclado têm sido exploradas em um número cada vez
maior de aplicações. A própria M&G dá exemplo de que essa pode ser a
matéria-prima de inovações que vão ao encontro dos desejos dos
consumidores e agregam valor aos negócios. Prêmio ABIT de Inovação
Tecnológica, a fibra Alya Eco, produzida pela M&G a partir do PET
revalorizado na Recipet, vem conquistando o mundo da moda – dos
uniformes profissionais às roupas do segmento fashion.
Com 1,4
dtex, mais fina que a fibra de algodão, Alya Eco permite o
desenvolvimento de tecidos e malhas em misturas com outras fibras,
resultando em artigos duráveis, resistentes, confortáveis e de ótimo
caimento. A esses atributos, Alya Eco soma um conceito cada vez mais
valorizado pela sociedade moderna: o de responsabilidade socioambiental.
Para um
consumidor cada vez mais sensível à questão ambiental, vestir uma roupa
com Alya Eco é uma forma simples e charmosa de defender a causa.
O charme da moda com
responsabilidade socioambiental.
Alya
Eco é uma inovadora fibra de poliéster produzida a partir da reciclagem
de embalagens PET. Desenvolvida pela M&G, Alya Eco é garrafa usada que,
em vez de acabar no lixo ou ser jogada ao meio ambiente, transforma-se
em matéria-prima de produtos têxteis.
Em
síntese: é uma fibra que ajuda a preservar o meio ambiente e a poupar os
recursos naturais não-renováveis.
Ecologia + tecnologia
Numa
época em que o mundo se empenha na busca de fontes alternativas de
energia e em ações para frear o aquecimento global, o atributo ecológico
é um superdiferencial de Alya Eco. Mas não é o único. Ao contrário das
fibras recicladas convencionais, de gramatura encorpada, Alya Eco tem
apenas 1,4 dtex. É mais fina que uma fibra de algodão. Na prática, isso
significa que roupas confeccionadas com Alya Eco são mais confortáveis,
duráveis e bonitas, de toque agradável e ótimo caimento.
Em
mistura com outras fibras, Alya Eco vem conquistando todos os segmentos
da moda e do mundo têxtil – do fashion ao casual; do
streetwear aos uniformes profissionais.
Uma questão de consciência
A
escolha de Alya Eco para compor artigos têxteis dos mais variados tipos
e para as mais diversas aplicações tem uma explicação simples: os
consumidores estão cada vez mais conscientes e valorizam os produtos
socialmente responsáveis, que traduzam o seu respeito pelo meio ambiente
e pelas causas sociais.
É isto
que Alya Eco agrega aos artigos: Responsabilidade Social.
-
Alya Eco traduz Consciência Social
Ecológica, pelos benefícios ambientais gerados pela reciclagem de
garrafas PET usadas como matéria-prima para a fabricação da fibra.
-
Alya eco traduz Compromisso Social,
pois a captação de materiais recicláveis como as embalagens PET é
fonte de renda de cerca de 200 mil famílias em todo o Brasil.
Como a garrafa se transforma em fibra?
A
matéria-prima utilizada para a produção de Alya Eco é fornecida pela
Recipet, a unidade de reciclagem da M&G instalada em Indaiatuba, com
capacidade para processar cerca de 20 mil toneladas por ano de
embalagens PET descartadas – garrafas usadas, em geral recolhidas por
cooperativas de catadores, e material provindo de perdas da indústria de
embalagens.
Na
Recipet, as embalagens são separadas por cores, lavadas e moídas,
transformando-se em flakes (flocos) de poliéster. Esse é o
material utilizado para a fabricação de Alya Eco, na unidade de Poços de
Caldas.
Com quantas garrafas se faz uma roupa?
1
camiseta = 2 garrafas de refrigerante de 2 litros
1
calça = 5 garrafas de refrigerante de 2 litros
(Os
valores consideram artigos produzidos em mistura com 50% de Alya Eco e
50% de algodão.)
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