sábado, 27 de outubro de 2012

Outras idéias em construção sustentável!

Além da novidade da Braskem, você também pode utilizar muitos materiais comuns para tornar a sua construção mais barata, mais ecológica e sustentável!







Cimento, garrafas pet e garrafas de vidro
 Modulos com Tubos

 Calçada de Garrafas
 Casa de Palets

 Paredes de Tubos de Papel

 Taipa e Penus


 Taipa e Pneus
 Taipa e Pneus

 Parede translucida com garrafões

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Materiais de Construção Ecológicos!

Mais leve e mais resistente, plástico tem substituído diversos materiais

A Braskem inovou para atender as cidades. Da mobilidade urbana à construção civil, a empresa diversifica cartela de produtos e direciona investimentos na redução de gases do efeito estufa na atmosfera.

Peças que se encaixam como um grande jogo de montar. Leves e resistentes, capazes de durar por décadas. Bons isolantes térmicos, além de uma qualidade ainda mais sonora aos ouvidos: sustentáveis, já que ajudam a reduzir as emissões de gás carbônico (CO2). 
Disfarçados na composição de alguns produtos tão comuns no cotidiano sob nomes complicados como polietileno, policloreto e polipropileno, os plásticos têm sido empregados em substituição a materiais fabricados com ferro e aço, por exemplo. Nessa lista, estão bueiros, carrinhos de supermercado, peças de automóveis, botijões de gás, contêineres e até casas inteiras que dispensam os compostos tradicionais e são feitos inteiramente de plástico.
Ao listar algumas das características das resinas plásticas, como o famoso PVC, fica fácil entender o porquê delas terem se tornado o kit salvação da construção civil. Graças à versatilidade e durabilidade, o material virou coringa e deixou de ser exclusividade da parte hidráulica. Antes restrito a eficiente, porém, escondida tarefa de ligar tubos, conexões e outras tantas funções no interior de paredes, o PVC passou a fazer parte da estrutura visível de casas e apartamentos. Hoje, portas, janelas, forros e por último as telhas de PVC viraram itens tão comuns em construções quanto pisos e revestimentos.
“O grande benefício do PVC na construção civil é a produtividade. Com a utilização dos kits prontos, é possível construir uma casa inteira reduzindo o prazo em mais de 30 dias. Isso é importantíssimo se você considerar o déficit de mão de obra e o custo de uma obra”, explica Marcelo Cerqueira, vice-presidente da Unidade de Vinílicos da Braskem. “Esse é um trabalho de inovação muito forte realizado em parceria com empresas clientes, sempre tentando estar à frente do que está sendo pensado no mundo”, explica Cerqueira.
Sem desperdício
Porém, em tempos de ‘Economia Verde’, não basta ser talentoso se não tiver jeito para bom moço. E nisso, o PVC prova que é capaz. Utilizado como material substituto a produtos tradicionais, o plástico reduz o impacto ambiental de uma construção. Por conta da facilidade de se trabalhar com o PVC, os desperdícios são reduzidos a 0% se comparado a outros materiais. “As telhas, por exemplo, não quebram, são mais leves, é fácil de manusear e de transportar”, diz.
Responsável por aproximadamente 50% do mercado nacional de resinas plásticas, com 35 unidades industriais, entre elas na Bahia, a Braskem mira voos ainda maiores para o plástico. Em novembro do ano passado, a Braskem lançou, em parceria com a Global Housing e a DuPont, um projeto de casas inteiras construídas de concreto PVC. No projeto lançado no ano passado pela petroquímica, com o apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, uma unidade da nova casa foi apresentada. O imóvel funciona como um prédio anexo do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em Monte Serrat, na Cidade Baixa.

As novas casas têm as paredes de PVC e o interior preenchido por concreto. Tão seguras quanto qualquer outra construção convencional, a Casa de Concreto PVC tem como vantagem o isolamento acústico e térmico, dispensa pinturas, podendo até ser lavada, não tem risco de ser alvo de cupins e mofo, e ainda reduz o gasto de energia porque não conduz o calor tão fácil como outros materiais. As unidades, de alto padrão de qualidade, são destinadas às classes C, D e E. “Elas podem receber cobertura e ter até quatro andares”, garante Cerqueira.

A tecnologia permite construir em menor tempo edificações inteiras, não apenas casas, mas também escolas, hospitais e outra infinidade de prédios públicos. Além da redução de perdas por entulhos e de matérias, as casas construídas com PVC têm redução no gasto de energia e consumo de água na obra. Por ser um bom isolante na condução de temperatura, o PVC ainda reduz o consumo de energia, tanto nos dias de calor, quanto nos de frio. O PVC ainda garante um ciclo de vida inteiramente reciclável.


 MCMV 
A ideia é replicar a casa modelo também em unidades que se enquadrem no programa Minha Casa Minha Vida. O primeiro passo já foi dado. A Caixa Econômica autorizou a construção de mil casas de PVC no programa em novembro do ano passado. “A expectativa é que aumente a demanda pelo PVC com a Copa do Mundo de 2014, e as grandes obras de saneamento realizadas em todo o país”, explica Marcelo Cerqueira.

Por conta do aumento da demanda, a Braskem inaugurou em agosto uma nova planta de PVC em Alagoas. O investimento, de R$ 1 bilhão, é o maior já feito em um único projeto desde a fundação da empresa em 2002. Com capacidade produtiva de 200 mil toneladas anuais de PVC, a planta consolida a liderança do Brasil na produção dessa resina na América Latina. “Hoje, temos um centro de tecnologia e informação que está atento ao que de mais moderno está sendo produzido no mundo, e trabalhamos para ficarmos à frente disso. Desenvolvemos ainda um trabalho de parceria muito forte com os nossos clientes”, revela.
Durabilidade 
O coordenador de Meio Ambiente da Braskem, Luiz Carlos Xavier da Silva, explica que o plástico tem passado por uma mudança na forma como  é usado na sociedade. “Antes, o plástico era utilizado em produtos que tinham um ciclo de vida curto. Porém, o que se tem percebido é que o uso do plástico deve valorizar aquela que é uma de suas maiores qualidades: a durabilidade. Então, temos de utilizá-lo para fazer aquilo que a gente quer que dure por muito tempo”, defende.
Braskem investe em tecnologia para mobilidade sustentável
A leveza e a durabilidade do plástico são grandes aliadas da mobilidade sustentável. Desde 2007, montadoras de veículos têm utilizado cada vez mais alta tecnologia para aumentar a quantidade de peças plásticas na composição dos veículos. São para-choques, tanques de combustível, painéis, bancos, cintos de segurança, pedais, maçanetas, retrovisores, entre outras.
Isso garante que os veículos saiam de fábrica pesando cada vez menos.  Assim, menos combustível é queimado para fazê-lo se movimentar nas ruas cada vez mais apinhadas de veículos. A natureza agradece. Menos gases nocivos à atmosfera são lançados no ambiente, o que reduz, por exemplo, a emissão de gás carbônico (CO2).
Nos últimos 30 anos, a porcentagem de plásticos nos automóveis cresceu de 5% para mais de 15% no peso total. “O uso do plástico faz com que haja uma redução direta na emissão de gases do efeito estufa”, explica Luiz Carlos Xavier da Silva, coordenador corporativo de Meio Ambiente da Braskem.
Há ainda uma redução indireta, explica o coordenador. É que, justamente por conta da leveza, as embalagens plásticas reduzem o peso durante o transporte de mercadorias que cruzam o país de norte a sul.
“Com cargas mais leves, é possível transportar mais produtos, e assim menos combustível é queimado para transportá-los”, diz Luiz Carlos Xavier.
O plástico entra, de forma indireta, no ciclo da redução da emissão de gases responsáveis por aumentar a temperatura do planeta, segundo apontam alguns especialistas no clima.
Produtos vendidos nos Estados Unidos e Europa
Conhecido como o plástico verde, o polietileno produzido pela Braskem a partir da cana-de-açúcar, fez sua estreia no mercado de construção neste ano. Em parceria com a Tigre, a petroquímica lançou as chamadas grelhas ecológicas, grades de plástico utilizadas para escoamento em substituição às de ferro. A resina é também utilizada no revestimento de cabos elétricos produzidos pela Prysmian.

Do polipropileno são feitas as tampas de bueiros já testadas pelas prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com um peso 60% menor se comparadas às de ferro, as grades de plástico utilizadas no escoamento das águas suportam uma pressão de até 25 toneladas.
A vantagem maior em relação às antigas é que as grades de polipropileno são menos alvos de roubos por conta do alto valor no mercado de reciclagem. Na capital paulista, mais de 500 tampas e grades eram roubadas por mês, o que gerava um prejuízo anual de cerca de
R$ 1,2 milhão.

O plástico também quer garantir seu espaço dentro de casa. Botijões de gás fabricados com uma resina de alta resistência terão metade do peso dos tradicionais. Reciclável, o novo botijão já é comercializado em alguns países da Europa e nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, cerca de 12 mil consumidores das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre já estão testando as novas embalagens.Móveis fabricados a partir de madeiras plásticas são outra opção para uso do produto.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/mais-leve-e-mais-resistente-plastico-tem-substituido-diversos-materiais/

 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Telhado verde- tipos e implementação

As COBERTURAS VERDES podem ser usadas para reduzir  a velocidade de escoamento e aumentar a absorção da água da chuva, elevar a resistência térmica e a capacitância da cobertura, diminuir o efeito de ilha térmica nas cidades e oferecer um espaço verde para a fauna e as pessoas em uma área que, do contrário, seria impermeável. Existem dois tipos básicos de coberturas verdes: as extensivas e as intesivas.

Cobertura Verde Extensiva
As coberturas extensivas são mais simples e resistentes, além de implicarem baixo custo de manutenção e de menor sobrecarga sobre a estrutura das edificações. Esse tipo de cobertura é mais indicado para grandes áreas em que a vegetação se desenvolve espontaneamente. Coberturas verdes extensivas utilizam-se de uma pequena camada de substrato, desta forma não suportando plantio mais adensado, transferindo menos carga para a estrutura, assim sendo os custos são menores do que o telhado verde intensivo.
  • 6-Planta  Vegetação
  • 5- Substrato/solo  para cobertura Vegetal extensiva
  • 4-Camada de filtro permeável a raiz
  • 3- camada de drenagem e  capilaridade
  • 2- Camada de proteção e armazenamento
  • 1- Pavimento de cobertura, isolante, ipermealização

Cobertura Verde  Intensiva
As coberturas  verdes intensivas requerem mais cuidados, como sistemas de irrigação, contudo suportam espécies de maior porte. Essas coberturas tem o solo mais profundo que as extensivas. Não são limitadas em termos de variedades de plantas e com frequência  apresentam  os mesmos tipos de tratamento paisagístico que os jardins da casa. Essas coberturas podem oferecer espaços verdes acessíveis ao usuário com  se fossem parques,  e costuma incluir plantas maiores e árvores. Esses peso adicional exige uma estrutura considerável e resulta em uma cobertura mais cara para se construir. Este tipo de cobertura é somente viável em edificações de coberturas planas.
Pelas questões de manutenção, irrigação e mesmo de execução, as coberturas verdes intensivas possuem um custo mais elevado em comparação à modalidade extensiva.
A camada de substrato mineral contém micro-nutrientes, mas mesmo não possuindo grande profundidade, são adequados para plantas menos exigentes e de baixo crescimento. O sol, vento e seca são fatores adicionais de tensão para as plantas nas construções. As plantas com tolerância à seca , assim como aquelas encontradas nos ambientes secos montanhosos, costas, semi-desérticos, prados secos, são visivelmente adaptados para extremos naturais das condições locais e são as espécies preferidas para plantar em coberturas verdes. Conjugação de musgos, suculentas, herbáceas e gramíneas criam uma agradável comunidade de plantas.
Tipos de camadas:
As camadas de uma cobertura verde podem variar dependendo do tipo específico selecionado.Conheça diferentes métodos de montagem:
a) Revestimento Vivo: Nesse tipo usa-se módulos,plástico reciclado, os módulos do sistema básico , já vêm com um mix de plantas de espécie suculentas com cerca de 10 cm de altura. Aceitam somente espécies pequenas, cujas raízes resistam à rasa profundidade do suporte. Sobre a laje previamente impermeabilizada, pode ir uma manta que protege os ralos contra entupimentos. Acima dela, dispõem-se os módulos, que admitem ajustes de acordo com a área disponível e podem ser instalados pelo cliente. O sistema com suculentas registra peso médio de 80 kg/m², que salta para 150 kg/m² se forem usadas gramíneas. Os módulos aceitam apenas plantas de pequeno porte e já contam com reservatório de água. Preço médio sem instalação: R$ 110 o m².
b) Alveolar simples:  No tipo alveolar, a membrana que dá nome ao sistema é colocada sobre manta geotêxtil acima da laje impermeabilizada para agir como reservatório de água. Em seguida, entra uma membrana, responsável pela nutrição, que garante a chegada da água até as plantas. Sobre ela, vem o substrato, já com a vegetação escolhida, de pequeno porte. Cortando os módulos, eles se ajustam à área disponível. Exige instalador profissional. A carga sobre a laje varia entre 40 e 80 kg/m², dependendo da espécie escolhida. Acolhe suculentas, gramíneas e outras plantas pequenas. Preços a partir de R$ 100 o m² colocado.
c)Tecgarden: Esse tipo  foi criado para ser utilizado tanto em telhados quanto em pisos, o sistema é instalado sobre a laje impermeabilizada, apoiado num piso elevado sobre pedestais. A base, um reservatório, conta com pavios para transportar água e nutrientes até as plantas. A espessura do substrato varia de acordo com as espécies previstas no projeto paisagístico, que podem ser forrações ou árvores frutíferas. Exige instalador profissional.O sistema oferece peso extra de 250 kg/m² com arbustos e um reservatório com camada de 10 cm de água. Aceita plantas variadas, até árvores de médio porte. Os custos começam em R$ 250 por m², com instalação, mas sem substrato.
Skygarden:Esse tipo é originário do Japão, aposta no substrato para garantir a beleza e a durabilidade do jardim. “Ele conta com engenharia de microbiologia e é esterilizado em autoclave, o que aumenta a vida útil da base”, revela o botânico paulista Ricardo Cardim” . A montagem é simples: coloca-se o substrato com as plantas escolhidas diretamente sobre a manta geodrenante disposta na laje impermeabilizada. Dá para criar jardins com gramíneas ou árvores frutíferas de médio porte variando a espessura, que começa em 4 cm. Pode ser instalado pelo cliente. O sobrepeso na laje, cerca de 50 kg/m², dispensa reforço estrutural. O preço do m² colocado começa em R$ 90.
Pontos Chaves para se fazer uma cobertura verde:
As coberturas verdes bem-sucedidas exigem edificações com volumetrias que permitam uma exposição solar apropriada para os tipos de vegetação desejados.As  sombras projetadas por edificações ou árvores vizinhas podem afetar consideravelmente o sucesso das palntas colocadas no telhado.As preocupações-chave incluem o projeto o sitema estrutuaral, o detalahemtno cuidadoso dos sistemas de drenagem, os sistemas de irrigação e as perfurações da membrana de cobertura.
Considerações sobre a implementação:
Escolha plantas arbustivas rústicas e resistentes à seca para as coberturas verdes extensivas. As plantas desse tipo de cobertura sofrem mais  como o vento e  com a radiação solar além de ter a base do solo mais  fina e mutio  menos acesso  a água. O resultado é que as plantas de  coberturas verdes paresentam altas perdas de evaportranspiração fazendo com que as resistentes à seca sejam mais adequadas para essas condições.Ainda que as coberturas verdes  extensivas não seja  acessíveis exceto para  equipde  de manutenção deve haver um acesso seguro e para  facilirar  a manutenção.As coberturas verdes intensivas são mais pesadas pois permitem o plantio de árvores nesses casos o cuidaod deve ser  com o peso extra da cobertura, as árvores e os elementos mais pesados devems ser plantados diretamente acima de pilares ou vigas principais. Para protegeras plantas e os usuários, os jardins de cobertura precisam incluir um para- ventos e uma  grade de segurança.
<p> No Rio de Janeiro, este projeto do escritório Tamabi Arquitetura, atende os moradores, que pediram um espaço de convivência. “O jardim é fácil de manter e não exigiu reforço estrutural na reforma”, conta a arquiteta Marina Lage. Levou um dia a instalação do sistema Alveolar, da Ecotelhado.</p>
            http://www.greenroofservice.com
          http://casa.abril.com.br