quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Energia eólica



A energia eólica vem aumentando nos últimos anos sua participação no contexto energético brasileiro. Desde a criação do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica), e, posteriormente, os sucessivos leilões de compra e venda deste tipo de energia, a participação na matriz elétrica brasileira passou de pouco mais de 20 MW para aproximadamente 1.180MW.

São 59 parques eólicos atualmente em operação. Nos últimos dois anos, o governo federal contratou a construção de 141 novos empreendimentos, que serão entregues entre 2012 e 2013. São investimentos de R$ 16 bilhões.


 A energia eólica é uma opção complementar à fonte hidrelétrica, predominante no sistema brasileiro Ampliar
  • A energia eólica é uma opção complementar à fonte hidrelétrica, predominante no sistema brasileiro
O compromisso estabelecido pelo governo é diversificar a matriz energética, organizar leilões que contratem energia pelo menor preço e que garantam a sustentabilidade ambiental.

A energia eólica é uma opção complementar à fonte hidrelétrica, predominante no sistema brasileiro.

A expectativa para os próximos dez anos é de que a capacidade instalada no País aumente em 63.400 MW. Deste montante, 18 GW devem produzidos a partir das fontes alternativas complementares, entre elas a energia eólica. 
O Brasil é o País mais promissor do mundo em termos de produção de energia eólica, na avaliação do Global Wind Energy Council, organismo internacional que reúne entidades e empresas relacionadas à produção desse tipo de energia.

A região que se destaca é a Nordeste: mapas eólicos desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de Energia Eólica apontam que a área tem uma das melhores jazidas do mundo, contam com boa velocidade de vento, baixa turbulência e uniformidade. O potencial total é estimado em 30 mil MW. Em termos estratégicos, este tipo de matriz é importante, porque os ventos são mais fortes nos períodos de seca (entre junho e dezembro), quando a produção das hidrelétricas tende a cair.
















quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Tecnológia Verde ou TI VERDE

 Sua casa vai virar uma usina de força!



Novas tecnologias prometem transformar residências e prédios comerciais em pequenas usinas elétricas, capazes de produzir quase tudo o que consomem.

A produção de energia para sustentar casas cada vez mais automatizadas e fábricas funcionando a todo vapor é um enorme desafio para as sociedades contemporâneas e quase sempre pivô de controvérsias sobre o impacto ambiental de cada matriz energética.

Comprar um gerador a diesel e instalá-lo no quintal para garantir luz mesmo quando o pior vendaval atingir sua cidade, por exemplo, é uma forma de produzir energia localmente. Mas esta não é lá uma atitude muito ecológica.

Se termoelétricas liberam grandes quantidades de dióxido de carbono e hidroelétricas criam cicatrizes em paisagens naturais, causando enormes alagamentos, restam opções baseadas em fenômenos naturais, como o aproveitamento do Sol, dos ventos e até do movimento das ondas para gerar eletricidade.

Uma empresa americana apresentou um conjunto de hélice e gerador que pode ser instalado no alto de residências. Em tese, é possível instalar vários deles num mesmo telhado, a fim de aumentar seu potencial de gerar eletricidade.



A Cascade Engineering vende o sistema e o instala por um custo de US$ 10 mil. O custo ainda é elevado, mas se a ideia se massificar poderia cair abruptamente.

De acordo com a Cascade, um sistema de anéis faz o vento incidir de forma a não gerar ruídos elevados ou trepidações. A energia gerada pelo sistema pode ser usada para aquecer a casa no inverno, esquentar água ou simplesmente alimentar os eletrônicos da residência.

Outra forma de transformar seu lar numa usina de energia limpa é instalar painéis solares no telhado. Na cidade de São Paulo, isto é obrigação conforme uma  lei municipal de 2007

A regra obriga prédios comerciais e condomínios novos a colocar painéis solares em suas coberturas. O cuidado ecológico visa garantir que parte da energia consumida por estas edificações seja gerada por ela mesma.

Se residências e prédios comerciais conseguirem equacionar seu consumo de energia, as usinas precisariam focar esforços para atender fábricas e iluminação pública, uma economia e tanto. 


Fonte: http://info.abril.com.br/ti-verde/sua-casa-vai-virar-uma-usina-e.shtml

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Guia da construção verde: Decoração sustentável

Depois de mostrar como construir uma casa sustentável desde a sua fundação até o jardim, é hora de finalmente decorar o seu lar, doce lar. Mas não pense que a sustentabilidade pode ser deixada de fora nessa última etapa. Com escolhas inteligentes e conscientes é possível montar seus espaços sem abrir mão do charme e do conforto e causando menos impactos ao planeta.
Móveis antigos e de demolição
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A primeira opção quando você pensar nos móveis de sua casa é buscar lojas que vendem objetos antigos e de demolição. Você pode reformar ou dar uma nova serventia para mesas, cadeiras, vidrais e o que mais encontrar nesses locais.
Além de evitar que peças cheias de história acabem no lixo, você deixa de comprar produtos novos – o que reduz todos os impactos causados pela produção, transporte, comercialização e descarte desses novos móveis.
Uma porta de madeira antiga, por exemplo, pode ser transformada em uma mesa na sala de jantar. Basta lixá-la e pintá-la e escolher as cadeiras certas para acompanhar. Já o vaso de mesa tradicional pode ser substituído por uma chaleira encontrada em uma loja de móveis antigos ou pela louça herdada da vovó.
Com criatividade e bom senso é possível descobrir verdadeiras raridades e ainda poupar o meio ambiente.
Madeira certificada
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Mas se você faz questão de objetos novos, fique atento e só compre produtos de madeira com certificado FSC de procedência. Com isso você inibe o comercio ilegal de madeira e estimula que mais lojas revendam produtos certificados.
A certificação florestal garante que determinada empresa ou comunidade obtém seus produtos manejando sua área florestal segundo determinados princípios e critérios. Essa madeira pode vir tanto de plantações (conhecidas como “reflorestamentos”) quanto de florestas nativas manejadas.
Existem dois tipos de certificações. Um diz respeito ao manejo florestal e certifica que a floresta foi utilizada de acordo com os princípios e critérios do FSC. A outra é certificação de cadeia de custódia e assegura as indústrias que processam e vendem produtos florestais, rastreando a matéria-prima desde a floresta até o consumidor.
Materiais alternativos
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Além da madeira, você pode optar por materiais alternativos e mais sustentáveis. Porcelanato e cerâmica reciclada, fibra natural, couro ecológico, bambu, ladrilhos hidráulicos, pneus reciclado, pastilhas de coco, fibras obtidas em garrafas pets, aço inoxidável e borracha reciclada são alguns exemplos.
Consulte seu arquiteto ou decorador e visite lojas e sites especializados para saber sobre novidades e tendências. Também se informe sobre os produtos antes de comprá-los e verifique os impactos que ele causa no planeta.
Artesanato e produtos de cooperativas
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Outra opção é comprar produtos artesanais e de cooperativas. Geralmente feitos de forma sustentável e utilizando materiais naturais, esses objetos são produzidos por artesãos e trabalhadores de pequenas comunidades e ajudam a gerar renda para essas famílias.
Dessa forma, além de deixar sua casa bonita com tapetes, colchas e outros objetos decorativos, você estará investindo em micro-empresários e organizações sociais e ajudando a manter economias de pequenas comunidades.

Eletroeletrônico com selo Procel
Quando chegar o momento de equipar sua casa com eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, prefira sempre aqueles com selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel. Criado pelo governo para ajudar o consumidor a escolher os produtos que apresentam alta eficiência energética, esse selo garante que aquele equipamento vai consumir o mínimo de energia e reduzir os impactos ambientais.
Quanto maior a eficiência do produto (a letra “A” representa o nível mais alto de economia), mais caro ele pode ser. Mas lembre-se que a economia na conta de luz irá pagar a diferença da compra em pouco tempo.
Lâmpadas de baixo consumo
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Na hora da iluminação, prefira sempre lâmpadas de LED ou fluorescentes para complementar a luz natural. Embora as lâmpadas de LED tenham uma eficiência energética menor do que as lâmpadas convencionais e um custo superior, elas consumem menos energia e ainda oferece uma vida útil muito superior.
Já as lâmpadas fluorescentes podem substituir com vantagens a iluminação convencional, pois duram mais, consomem menos eletricidade e já estão disponíveis em vários formatos e nas cores branca e amarela. Essas lâmpadas já podem ser encontradas facilmente em todo o país.
Produtos de qualidade e durabilidade
Uma questão fundamental na hora de comprar móveis e objetos de decoração é optar por produtos de qualidade e durabilidade. Apesar de quase sempre serem mais caros, produtos de qualidade podem durar mais tempo – o que evita a necessidade de comprar um produto novo pouco tempo depois da primeira compra. Assim, você economiza dinheiro a médio e longo prazo e diminui sua pegada no planeta.
Mas claro que isso nem sempre é possível. Se for o caso, escolha ao menos alguns móveis da sua decoração e procure levar para casa aqueles que você sabe que poderá contar por muitos anos.
Tintas naturais
Quando for pintar os cômodos internos e as áreas externas da casa, opte por tintas ecológicas. Elas são formuladas com matérias-primas naturais, sem componentes sintéticos ou insumos derivados de petróleo. A pintura a cal ou com tintas feitas a base de água, livre de compostos orgânicos voláteis (COVs) são as mais utilizadas.
Ao contrário das tintas com COVs, que liberam hidrocarbonetos aromáticos, as tintas a base de água não agridem a camada de ozônio nem prejudicam a saúde de quem as manipula e o ambiente onde são aplicadas. Mas atenção, além de não conter COVs, ela não deve ter pigmentos à base de metais pesados, fungicidas sintéticos ou derivados de petróleo.
Também evite usar tintas em spray e adote rolos e pinceis. O spray dispersa parte da tinta no ar, o que pode causa problemas respiratórios e alergias.
Agora que você conhece todos os passos para construir uma casa sustentável, mãos a obra! Essas dicas podem fazer a diferença e tornar a sua morada um lugar mais saudável para sua família e para o planeta.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/noticias/guia-da-construcao-verde-decoracao#ixzz2Bf8eDYnK

sábado, 27 de outubro de 2012

Outras idéias em construção sustentável!

Além da novidade da Braskem, você também pode utilizar muitos materiais comuns para tornar a sua construção mais barata, mais ecológica e sustentável!







Cimento, garrafas pet e garrafas de vidro
 Modulos com Tubos

 Calçada de Garrafas
 Casa de Palets

 Paredes de Tubos de Papel

 Taipa e Penus


 Taipa e Pneus
 Taipa e Pneus

 Parede translucida com garrafões

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Materiais de Construção Ecológicos!

Mais leve e mais resistente, plástico tem substituído diversos materiais

A Braskem inovou para atender as cidades. Da mobilidade urbana à construção civil, a empresa diversifica cartela de produtos e direciona investimentos na redução de gases do efeito estufa na atmosfera.

Peças que se encaixam como um grande jogo de montar. Leves e resistentes, capazes de durar por décadas. Bons isolantes térmicos, além de uma qualidade ainda mais sonora aos ouvidos: sustentáveis, já que ajudam a reduzir as emissões de gás carbônico (CO2). 
Disfarçados na composição de alguns produtos tão comuns no cotidiano sob nomes complicados como polietileno, policloreto e polipropileno, os plásticos têm sido empregados em substituição a materiais fabricados com ferro e aço, por exemplo. Nessa lista, estão bueiros, carrinhos de supermercado, peças de automóveis, botijões de gás, contêineres e até casas inteiras que dispensam os compostos tradicionais e são feitos inteiramente de plástico.
Ao listar algumas das características das resinas plásticas, como o famoso PVC, fica fácil entender o porquê delas terem se tornado o kit salvação da construção civil. Graças à versatilidade e durabilidade, o material virou coringa e deixou de ser exclusividade da parte hidráulica. Antes restrito a eficiente, porém, escondida tarefa de ligar tubos, conexões e outras tantas funções no interior de paredes, o PVC passou a fazer parte da estrutura visível de casas e apartamentos. Hoje, portas, janelas, forros e por último as telhas de PVC viraram itens tão comuns em construções quanto pisos e revestimentos.
“O grande benefício do PVC na construção civil é a produtividade. Com a utilização dos kits prontos, é possível construir uma casa inteira reduzindo o prazo em mais de 30 dias. Isso é importantíssimo se você considerar o déficit de mão de obra e o custo de uma obra”, explica Marcelo Cerqueira, vice-presidente da Unidade de Vinílicos da Braskem. “Esse é um trabalho de inovação muito forte realizado em parceria com empresas clientes, sempre tentando estar à frente do que está sendo pensado no mundo”, explica Cerqueira.
Sem desperdício
Porém, em tempos de ‘Economia Verde’, não basta ser talentoso se não tiver jeito para bom moço. E nisso, o PVC prova que é capaz. Utilizado como material substituto a produtos tradicionais, o plástico reduz o impacto ambiental de uma construção. Por conta da facilidade de se trabalhar com o PVC, os desperdícios são reduzidos a 0% se comparado a outros materiais. “As telhas, por exemplo, não quebram, são mais leves, é fácil de manusear e de transportar”, diz.
Responsável por aproximadamente 50% do mercado nacional de resinas plásticas, com 35 unidades industriais, entre elas na Bahia, a Braskem mira voos ainda maiores para o plástico. Em novembro do ano passado, a Braskem lançou, em parceria com a Global Housing e a DuPont, um projeto de casas inteiras construídas de concreto PVC. No projeto lançado no ano passado pela petroquímica, com o apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, uma unidade da nova casa foi apresentada. O imóvel funciona como um prédio anexo do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em Monte Serrat, na Cidade Baixa.

As novas casas têm as paredes de PVC e o interior preenchido por concreto. Tão seguras quanto qualquer outra construção convencional, a Casa de Concreto PVC tem como vantagem o isolamento acústico e térmico, dispensa pinturas, podendo até ser lavada, não tem risco de ser alvo de cupins e mofo, e ainda reduz o gasto de energia porque não conduz o calor tão fácil como outros materiais. As unidades, de alto padrão de qualidade, são destinadas às classes C, D e E. “Elas podem receber cobertura e ter até quatro andares”, garante Cerqueira.

A tecnologia permite construir em menor tempo edificações inteiras, não apenas casas, mas também escolas, hospitais e outra infinidade de prédios públicos. Além da redução de perdas por entulhos e de matérias, as casas construídas com PVC têm redução no gasto de energia e consumo de água na obra. Por ser um bom isolante na condução de temperatura, o PVC ainda reduz o consumo de energia, tanto nos dias de calor, quanto nos de frio. O PVC ainda garante um ciclo de vida inteiramente reciclável.


 MCMV 
A ideia é replicar a casa modelo também em unidades que se enquadrem no programa Minha Casa Minha Vida. O primeiro passo já foi dado. A Caixa Econômica autorizou a construção de mil casas de PVC no programa em novembro do ano passado. “A expectativa é que aumente a demanda pelo PVC com a Copa do Mundo de 2014, e as grandes obras de saneamento realizadas em todo o país”, explica Marcelo Cerqueira.

Por conta do aumento da demanda, a Braskem inaugurou em agosto uma nova planta de PVC em Alagoas. O investimento, de R$ 1 bilhão, é o maior já feito em um único projeto desde a fundação da empresa em 2002. Com capacidade produtiva de 200 mil toneladas anuais de PVC, a planta consolida a liderança do Brasil na produção dessa resina na América Latina. “Hoje, temos um centro de tecnologia e informação que está atento ao que de mais moderno está sendo produzido no mundo, e trabalhamos para ficarmos à frente disso. Desenvolvemos ainda um trabalho de parceria muito forte com os nossos clientes”, revela.
Durabilidade 
O coordenador de Meio Ambiente da Braskem, Luiz Carlos Xavier da Silva, explica que o plástico tem passado por uma mudança na forma como  é usado na sociedade. “Antes, o plástico era utilizado em produtos que tinham um ciclo de vida curto. Porém, o que se tem percebido é que o uso do plástico deve valorizar aquela que é uma de suas maiores qualidades: a durabilidade. Então, temos de utilizá-lo para fazer aquilo que a gente quer que dure por muito tempo”, defende.
Braskem investe em tecnologia para mobilidade sustentável
A leveza e a durabilidade do plástico são grandes aliadas da mobilidade sustentável. Desde 2007, montadoras de veículos têm utilizado cada vez mais alta tecnologia para aumentar a quantidade de peças plásticas na composição dos veículos. São para-choques, tanques de combustível, painéis, bancos, cintos de segurança, pedais, maçanetas, retrovisores, entre outras.
Isso garante que os veículos saiam de fábrica pesando cada vez menos.  Assim, menos combustível é queimado para fazê-lo se movimentar nas ruas cada vez mais apinhadas de veículos. A natureza agradece. Menos gases nocivos à atmosfera são lançados no ambiente, o que reduz, por exemplo, a emissão de gás carbônico (CO2).
Nos últimos 30 anos, a porcentagem de plásticos nos automóveis cresceu de 5% para mais de 15% no peso total. “O uso do plástico faz com que haja uma redução direta na emissão de gases do efeito estufa”, explica Luiz Carlos Xavier da Silva, coordenador corporativo de Meio Ambiente da Braskem.
Há ainda uma redução indireta, explica o coordenador. É que, justamente por conta da leveza, as embalagens plásticas reduzem o peso durante o transporte de mercadorias que cruzam o país de norte a sul.
“Com cargas mais leves, é possível transportar mais produtos, e assim menos combustível é queimado para transportá-los”, diz Luiz Carlos Xavier.
O plástico entra, de forma indireta, no ciclo da redução da emissão de gases responsáveis por aumentar a temperatura do planeta, segundo apontam alguns especialistas no clima.
Produtos vendidos nos Estados Unidos e Europa
Conhecido como o plástico verde, o polietileno produzido pela Braskem a partir da cana-de-açúcar, fez sua estreia no mercado de construção neste ano. Em parceria com a Tigre, a petroquímica lançou as chamadas grelhas ecológicas, grades de plástico utilizadas para escoamento em substituição às de ferro. A resina é também utilizada no revestimento de cabos elétricos produzidos pela Prysmian.

Do polipropileno são feitas as tampas de bueiros já testadas pelas prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo. Com um peso 60% menor se comparadas às de ferro, as grades de plástico utilizadas no escoamento das águas suportam uma pressão de até 25 toneladas.
A vantagem maior em relação às antigas é que as grades de polipropileno são menos alvos de roubos por conta do alto valor no mercado de reciclagem. Na capital paulista, mais de 500 tampas e grades eram roubadas por mês, o que gerava um prejuízo anual de cerca de
R$ 1,2 milhão.

O plástico também quer garantir seu espaço dentro de casa. Botijões de gás fabricados com uma resina de alta resistência terão metade do peso dos tradicionais. Reciclável, o novo botijão já é comercializado em alguns países da Europa e nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, cerca de 12 mil consumidores das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre já estão testando as novas embalagens.Móveis fabricados a partir de madeiras plásticas são outra opção para uso do produto.

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/mais-leve-e-mais-resistente-plastico-tem-substituido-diversos-materiais/

 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Telhado verde- tipos e implementação

As COBERTURAS VERDES podem ser usadas para reduzir  a velocidade de escoamento e aumentar a absorção da água da chuva, elevar a resistência térmica e a capacitância da cobertura, diminuir o efeito de ilha térmica nas cidades e oferecer um espaço verde para a fauna e as pessoas em uma área que, do contrário, seria impermeável. Existem dois tipos básicos de coberturas verdes: as extensivas e as intesivas.

Cobertura Verde Extensiva
As coberturas extensivas são mais simples e resistentes, além de implicarem baixo custo de manutenção e de menor sobrecarga sobre a estrutura das edificações. Esse tipo de cobertura é mais indicado para grandes áreas em que a vegetação se desenvolve espontaneamente. Coberturas verdes extensivas utilizam-se de uma pequena camada de substrato, desta forma não suportando plantio mais adensado, transferindo menos carga para a estrutura, assim sendo os custos são menores do que o telhado verde intensivo.
  • 6-Planta  Vegetação
  • 5- Substrato/solo  para cobertura Vegetal extensiva
  • 4-Camada de filtro permeável a raiz
  • 3- camada de drenagem e  capilaridade
  • 2- Camada de proteção e armazenamento
  • 1- Pavimento de cobertura, isolante, ipermealização

Cobertura Verde  Intensiva
As coberturas  verdes intensivas requerem mais cuidados, como sistemas de irrigação, contudo suportam espécies de maior porte. Essas coberturas tem o solo mais profundo que as extensivas. Não são limitadas em termos de variedades de plantas e com frequência  apresentam  os mesmos tipos de tratamento paisagístico que os jardins da casa. Essas coberturas podem oferecer espaços verdes acessíveis ao usuário com  se fossem parques,  e costuma incluir plantas maiores e árvores. Esses peso adicional exige uma estrutura considerável e resulta em uma cobertura mais cara para se construir. Este tipo de cobertura é somente viável em edificações de coberturas planas.
Pelas questões de manutenção, irrigação e mesmo de execução, as coberturas verdes intensivas possuem um custo mais elevado em comparação à modalidade extensiva.
A camada de substrato mineral contém micro-nutrientes, mas mesmo não possuindo grande profundidade, são adequados para plantas menos exigentes e de baixo crescimento. O sol, vento e seca são fatores adicionais de tensão para as plantas nas construções. As plantas com tolerância à seca , assim como aquelas encontradas nos ambientes secos montanhosos, costas, semi-desérticos, prados secos, são visivelmente adaptados para extremos naturais das condições locais e são as espécies preferidas para plantar em coberturas verdes. Conjugação de musgos, suculentas, herbáceas e gramíneas criam uma agradável comunidade de plantas.
Tipos de camadas:
As camadas de uma cobertura verde podem variar dependendo do tipo específico selecionado.Conheça diferentes métodos de montagem:
a) Revestimento Vivo: Nesse tipo usa-se módulos,plástico reciclado, os módulos do sistema básico , já vêm com um mix de plantas de espécie suculentas com cerca de 10 cm de altura. Aceitam somente espécies pequenas, cujas raízes resistam à rasa profundidade do suporte. Sobre a laje previamente impermeabilizada, pode ir uma manta que protege os ralos contra entupimentos. Acima dela, dispõem-se os módulos, que admitem ajustes de acordo com a área disponível e podem ser instalados pelo cliente. O sistema com suculentas registra peso médio de 80 kg/m², que salta para 150 kg/m² se forem usadas gramíneas. Os módulos aceitam apenas plantas de pequeno porte e já contam com reservatório de água. Preço médio sem instalação: R$ 110 o m².
b) Alveolar simples:  No tipo alveolar, a membrana que dá nome ao sistema é colocada sobre manta geotêxtil acima da laje impermeabilizada para agir como reservatório de água. Em seguida, entra uma membrana, responsável pela nutrição, que garante a chegada da água até as plantas. Sobre ela, vem o substrato, já com a vegetação escolhida, de pequeno porte. Cortando os módulos, eles se ajustam à área disponível. Exige instalador profissional. A carga sobre a laje varia entre 40 e 80 kg/m², dependendo da espécie escolhida. Acolhe suculentas, gramíneas e outras plantas pequenas. Preços a partir de R$ 100 o m² colocado.
c)Tecgarden: Esse tipo  foi criado para ser utilizado tanto em telhados quanto em pisos, o sistema é instalado sobre a laje impermeabilizada, apoiado num piso elevado sobre pedestais. A base, um reservatório, conta com pavios para transportar água e nutrientes até as plantas. A espessura do substrato varia de acordo com as espécies previstas no projeto paisagístico, que podem ser forrações ou árvores frutíferas. Exige instalador profissional.O sistema oferece peso extra de 250 kg/m² com arbustos e um reservatório com camada de 10 cm de água. Aceita plantas variadas, até árvores de médio porte. Os custos começam em R$ 250 por m², com instalação, mas sem substrato.
Skygarden:Esse tipo é originário do Japão, aposta no substrato para garantir a beleza e a durabilidade do jardim. “Ele conta com engenharia de microbiologia e é esterilizado em autoclave, o que aumenta a vida útil da base”, revela o botânico paulista Ricardo Cardim” . A montagem é simples: coloca-se o substrato com as plantas escolhidas diretamente sobre a manta geodrenante disposta na laje impermeabilizada. Dá para criar jardins com gramíneas ou árvores frutíferas de médio porte variando a espessura, que começa em 4 cm. Pode ser instalado pelo cliente. O sobrepeso na laje, cerca de 50 kg/m², dispensa reforço estrutural. O preço do m² colocado começa em R$ 90.
Pontos Chaves para se fazer uma cobertura verde:
As coberturas verdes bem-sucedidas exigem edificações com volumetrias que permitam uma exposição solar apropriada para os tipos de vegetação desejados.As  sombras projetadas por edificações ou árvores vizinhas podem afetar consideravelmente o sucesso das palntas colocadas no telhado.As preocupações-chave incluem o projeto o sitema estrutuaral, o detalahemtno cuidadoso dos sistemas de drenagem, os sistemas de irrigação e as perfurações da membrana de cobertura.
Considerações sobre a implementação:
Escolha plantas arbustivas rústicas e resistentes à seca para as coberturas verdes extensivas. As plantas desse tipo de cobertura sofrem mais  como o vento e  com a radiação solar além de ter a base do solo mais  fina e mutio  menos acesso  a água. O resultado é que as plantas de  coberturas verdes paresentam altas perdas de evaportranspiração fazendo com que as resistentes à seca sejam mais adequadas para essas condições.Ainda que as coberturas verdes  extensivas não seja  acessíveis exceto para  equipde  de manutenção deve haver um acesso seguro e para  facilirar  a manutenção.As coberturas verdes intensivas são mais pesadas pois permitem o plantio de árvores nesses casos o cuidaod deve ser  com o peso extra da cobertura, as árvores e os elementos mais pesados devems ser plantados diretamente acima de pilares ou vigas principais. Para protegeras plantas e os usuários, os jardins de cobertura precisam incluir um para- ventos e uma  grade de segurança.
<p> No Rio de Janeiro, este projeto do escritório Tamabi Arquitetura, atende os moradores, que pediram um espaço de convivência. “O jardim é fácil de manter e não exigiu reforço estrutural na reforma”, conta a arquiteta Marina Lage. Levou um dia a instalação do sistema Alveolar, da Ecotelhado.</p>
            http://www.greenroofservice.com
          http://casa.abril.com.br

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Agricultura em Torres de Garrafa PET

A agricultura vertical ou técnicas de jardinagem vertical podem ser facilmente promovidas com  baixo investimento. Com criativadade Gilbert Van Damme desenvolveu a ideia de empilhar garrafas pet individuais  para formar essas “torres”de cultivo,  onde facilmente  cresce com sucesso uma variedade de culturas de alimentos.  Essas torres tem o potencial de serem simples e  eficazes facilitando o cultivo de plantas. O processo é  de fácil compreensão ,rega-se todo a “torre” de garrafas através de um único regador na parte superior de cada torre oferecendo  assim uma economia de água impressionante e consequentemente  sua conservação .Esta ecomomia de água torna o arranjo eficiente e oferece a qualquer pessoa a possibilidade de cultivar alimentos frescos em uma superfície extremamente limitada, por exemplo, 4 a 5 alfaces em uma  única torre de  garrafa PET. Veja a seguir o passo a passo:
Passo 1: Deixe a tampa na garrafa
Passo 2: Corte a parte inferior da garrafa

Passa 3 : Com um tesoura faça  4  furos na parte superior da garrafa  2 desses furos servirá de drenagem  para que  um possível  excedente de água podossa  ser evacuado

Passo 4:  Encha com terra  até (2,5-5 cm) da borda da garrafa

Passo 5: Coloque a garrfa de ponta cabeça  a garrafa Nº 1  será o início da  torre de garrfas pet

Passo 6 : Para as próximas três garrafas que se  empilharão (N º 2, 3 e 4, não fazer os furos de drenagem )  tirar a tampa e cortar a parte de baixo

Passo 7: Após o enchimento das garrafas  ( N º 2, 3 e 4), com terra , elas serão colocados em cima da garrafa de base  da torre

Passo 8: A torre com as  quatro garrafas

Passo 9 : A torre de garrafas é mantido na vertical  amarrando com um par de fios simples a uma grande

Passo 10: Utilizamos a parte superior de uma garrafa (Nº 5  sem a tampa) servirá como um funil , empurre o gargalo da garrada até este se fixar no solo

Passo 11: A  garrafa Nº 6 vai ser usada como um depósito de água na parte superior do funil  (garrafa Nº  5 ). Portanto uma perfuração pequena de (1 mm)  é feita na tampa aqui utilizou-se uma broca mas pode ser feita com prego e martelo

Passo 12: A  Garrafa 6 é a garrafa superior  usada como um depósito de água, a água  correr lentamente através desta pequena abertura

Passo 13: A garrafa Nº 6 que é o depósito de água  é empurrada para a garrafa Nº   5   que é o funil

Passo 14: A torre inteira é agora gradualmente embebido colocando-se  a  água no topo da garrafa Nº 6, com a sua tampa perfurada. Pingos de água no funil ( garrafa Nº 5) se  infiltrará no solo para vasos de garrafas Nº 4, 3, 2 e 1, e o eventual excesso de água será evacuado através dos  orifícios de drenagem

Passo 15: A água corre lentamente a partir do depósito de água (garrafa N ° 6) para dentro do funil ( garrafa Nº 5), e daí para o solo da garrafa Nº4.

Passo 16: A água correndo lentamente a partir do depósito de água (garrafa N ° 6) para dentro do funil ( garrafaNº 5)

Passo 17: Com uma estilete corte uma fenda horizontal e duas fendas verticais nas garrafas Nº. 4, 3, 2 e 1

Passo 18: Assim, uma “janela” pequena é criada nas garrafas  Nº 4, 3, 2 e 1

Passo 19: Com um dedo  empurre uma pequena cavidade no solo

Passo 20: Uma  mudas de  plantas jovens podem ser plantadas na “janela” de cada garrafa

Passo 21: Em breve novas raízes serão formadas no solo e plantas jovens vão começar o seu crescimento sem  precisar ser regadas regularmente, porque a torre está constantemente umidificada

Passo 22: Leva apenas um par de semanas para ver todas as espécies de vegetais e ervas, plantadas nas ” aberturas das garrafas”, tornando-se alimentos frescos, cheios de vitaminas e elementos minerais

Fonte:Gilbert Van Damme
Photo WVC